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Ted Talk-Impacto da música na saúde mental.

  • YorkStyle
  • 11 de mar. de 2024
  • 3 min de leitura

O impacto da música na saúde mental

A música é uma forma de arte que ao juntar de forma harmoniosa sons,

ritmos e melodias vai além-fronteiras linguísticas e culturais, constituindo uma

excelente via de expressão, libertação, estimulação e gestão emocional, sem

que para isso tenhamos que usar linguagem verbal.

A ideia de que a música contribui para o bem-estar da humanidade, e consequentemente para a saúde, não é propriamente recente.

No Renascimento acreditava-se que ouvir os grandes compositores clássicos trazia benefícios ao bem-estar das pessoas que, naquela altura, tinham hipótese de a ouvir. A música tem diversos benefícios na saúde mental, além do óbvio, que se prende com o prazer e o facto de a música estar diretamente ligada à dança, ouvir música regularmente parece beneficiar as pessoas das mais diversas formas. Assim, a música reduz o stress e a ansiedade, pode ajudar a prevenir a depressão, tem a capacidade de controlar os batimentos cardíacos e diminui a pressão arterial.

Quantas vezes a música foi a companhia numa viagem de carro?

E numa caminhada?

Quantas vezes ligaste o rádio enquanto estudavas ou trabalhavas em algum projeto?

Quantas vezes ouviste uma música que te fez viajar no tempo até uma memória feliz?

Outros benefícios são :

Regulação emocional – a música atua como um estabilizador de humor, podendo servir como estímulo enérgico em estados de desânimo e como relaxante em momentos de Stress e Ansiedade;

Expressão e estímulo emocional – através das letras, sons, melodias, a música pode transmitir felicidade, tristeza, entre outras emoções, proporcionando uma forma saudável de expressão, é muitas vezes companhia, dando conforto e fazendo com que de algum modo nos sintamos compreendidos porque encontramos sintonia no que estamos a ouvir;

Estimulação cognitiva – ouvir música pode ser um excelente meio de melhorar as nossas capacidades cognitivas, promove a concentração, a atenção e a memória

Estimulação da criatividade – a música para muitas pessoas pode servir como fonte de inspiração, abrindo a mente para novas ideias, novas possibilidades

Redução da inércia e fadiga mental – o uso de músicas mais enérgicas, com ritmos mais animados e letras que inspiram a ação em tarefas mais exigentes, pode auxiliar no aumento da produtividade e na concretização de objetivos

Promoção da integração e ligação social – através da música é criado um espaço comum de partilha, onde a comunicação que se estabelece reforça laços, onde se ativa o sentido de pertença importante na Saúde Mental.

Está provado que a música ajuda o cérebro a libertar dopamina, um neurotransmissor estimulante do sistema nervoso e, dessa forma, pode contribuir para prevenir doenças como Parkinson, que advém da desregulação da produção de dopamina. E são várias as investigações que demonstram que a atividade musical durante o envelhecimento ajuda a manter a saúde física e mental: melhora a disposição, a memória, o sentido de orientação e a coordenação motora em geral.

A música é uma das poucas coisas que consegue ativar os dois lados do cérebro ao mesmo tempo. Com isso, traz uma série de benefícios como o combate à perda da memória e, em diversos casos, até o aumento da capacidade de reter conhecimentos. O que a torna um excelente complemento para o tratamento de pacientes com Alzheimer, por exemplo. Exatamente por isso,  a música aumenta a capacidade de concentração das pessoas e pode ajudar tanto na aprendizagem uma língua como no tratamento de distúrbios vocais.

A música também tem resultados incríveis no controlo da dor. Tanto que já há diversos hospitais que utilizam a música para reduzir a dor durante o parto, no pós-operatório e mesmo para diminuir a quantidade de anestesia necessária durante cirurgias. Isso porque ouvir uma música faz com que o corpo liberte uma série de hormonas para o cérebro, como a endorfina e a dopamina. Além disso, o nosso batimento cardíaco tende a harmonizar-se com o ritmo da música, fazendo com que músicas lentas possam, efetivamente, relaxar o corpo.

Outro efeito positivo da liberação de endorfina e, principalmente, dopamina, é gerar uma sensação de recompensa, felicidade e bem-estar. Isso ajuda no combate à depressão, ansiedade e uma série de distúrbios mentais, além de aumentar a autoestima



 
 
 

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